Trabalhadores da Unicamp aprovam continuidade da greve

A assembleia geral de ontem aprovou a continuidade e intensificação da greve e reafirmou a perspectiva de inviabilizar a retomada das aulas e atividades no segundo semestre, conforme já havia sido encaminhado como indicativo ao Fórum das Seis.
Os trabalhadores também aprovaram indicar ao Fórum que submeta às assembleias de base a busca por avançar junto ao Cruesp na negociação do conjunto da pauta unificada – que inclui além do índice a retomada da isonomia salarial e a jornada de 30 horas – e liberar a negociação das pautas específicas nas universidades. O objetivo é fortalecer a mobilização e a unidade do Fórum das Seis, além de comprometer os reitores com as reivindicações das categorias e atuar em unidade com a Adunicamp.
Docentes na luta

Os docentes, em assembleia também realizada ontem, aprovaram pedir nova audiência com o reitor e retomar a cobrança dos 5,2% retroativos a maio com pagamento já em setembro, extensivo aos aposentados. Esse índice foi apresentado por Tadeu na reunião ocorrida em 27 de junho com os docentes e aprovado em assembleia daquela categoria, mediante o compromisso do Cruesp de negociar o reajuste salarial em setembro/outubro.
Os técnico-administrativos consideraram importante o posicionamento dos docentes. Assim como a manutenção da postura de não entrega das notas do primeiro semestre, que já atinge 15 mil alunos.

 

Outras deliberações
Uma delegação do Sintusp participou da assembleia. Para fortalecer a luta unitária e o repúdio à ameaça de corte de ponto feita pela reitoria Zago – já condenada pelo Fórum das Seis – foi aprovado o indicativo de uma plenária unificada das três universidades (estudantes, funcionários e professores) para avaliação da greve e novos encaminhamentos. A proposta será discutida no comando de greve do Sintusp e levada à reunião do Fórum no dia 30.
Ato no Palácio – A assembleia considerou importante a proposta do Fórum das Seis de realizar um ato na sede do Governo Estadual, mas avaliou que a ação deve ser antecipada para a primeira semana de agosto, denunciando o governador-candidato – que não tem compromisso com a educação e tenta estrangular as universidades não repassando os recursos devidos.
Ato pelas 30 horas no Consu – Os trabalhadores também decidiram realizar um ato em frente ao Conselho Universitário no dia 5 de agosto, com o objetivo aprovar as 30 horas na saúde. Essa é uma reivindicação antiga da categoria, conquistada através da luta e tirada dos trabalhadores em 2006. O STU segue cobrando à reitoria o repasse da proposta que vai ao Consu.

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