Contra o reajuste ZERO% assembleia aprova paralisação dia 20 e greve geral

Dia 20 será marcado por ato na reitoria pela manhã, cobrando o reajuste e a agenda de negociação da pauta de reivindicações; na parte da tarde serão realizadas atividades nas unidades para mobilizar os trabalhadores para a Greve Geral

Os trabalhadores técnico-administrativos da Unicamp aprovaram, na assembleia geral realizada ontem, paralisar as atividades no próximo dia 20 (terça-feira). A paralisação é uma resposta à intransigência do Cruesp, que encerrou unilateralmente as negociações com o Fórum das Seis sem atender nenhuma das reivindicações e com ZERO% de reajuste salarial.
No dia também será realizado um ato público em frente à reitoria, a partir das 9 horas, para cobrar o reajuste salarial e a agenda de negociação da pauta de reivindicações. Na parte da tarde serão organizadas atividades na unidades para discutir a campanha salarial e preparar a greve geral que está sendo convocada pelas centrais sindicais para o próximo dia 30, contra as reformas trabalhista e da Previdência e pelo Fora Temer.

Marcelo, vai ser ZERO?
Os números mostram que está havendo crescimento da arrecadação do ICMS e da atividade econômica, o que permite que os reitores apresentem uma proposta de reajuste para repor as perdas salariais.
Várias falas durante a assembleia lembraram que o reitor da Unicamp não pode ficar a reboque da reitoria da USP, que já aprovou reduzir em 20% os gastos em cinco anos.
Ao novo reitor será cobrada a garantia do poder de compra dos trabalhadores e que a reitoria atue com firmeza para cobrar do governador e dos deputados o repasse das verbas que não são encaminhadas por conta de a realizada na hora de calcular o repasse do ICMS.

É possível reverter o reajuste ZERO%
Desde o ano de 2000 o Cruesp apresentou proposta de reajuste ZERO% seis vezes, sempre revertida em favor dos trabalhadores com muita mobilização e luta. O desafio está nas mãos de cada trabalhador e trabalhadora. Construir uma campanha salarial a partir de cada local de trabalho e uma forte paralisação no próximo dia 20 é tarefa de todos.

Indicativos ao Fórum das Seis
A assembleia também aprovou vários encaminhamentos a serem levados à reunião do Fórum das Seis que será realizada hoje. Confira abaixo a íntegra das propostas aprovadas pela assembleia.

  • Propor ao Fórum das Seis, indicativo de Estado de greve para preparar a resistência em relação ao reajuste zero e os ataques as universidades;
  • Propor ao Fórum das Seis a confecção de um jornal com a foto de todos os deputados estaduais, denunciando os que votam contra a educação. O jornal deverá vir com orientação as comunidades da USP, Unicamp e Unesp, Paula Souza, para enviarem correspondência aos deputados cobrando seu voto em defesa das universidades e da educação;
  • No mesmo sentido produzir vídeo falando da LDO e orientando as comunidades da USP, Unicamp, Unesp, Paula Souza, a pressionar os deputados a votarem na defesa de mais recursos para as universidades e para educação;
  • Propor uma agenda de visitas aos gabinetes na ALESP para cobrar posição dos deputados por mais recursos as universidades;
  • Propor ao Fórum das Seis, confecção de um painel a ser pregado prioritariamente nas áreas de saúde, denunciando os deputados que votaram contra as universidades e consequentemente contra os serviços públicos;
  • Indicar ao Fórum de 20 – dia do agito da greve geral, paralisação contra o zero e os retrocessos nas universidades;
  • Participar da greve geral do dia 30;
  • Fazer paralisação na Unicamp dia 20 – dia do agito da greve geral, com Ato na reitoria pela manhã, cobrando o reajuste e a agenda de negociação da pauta e mobilizando nas unidades a greve geral á tarde;
    Manter calendário de agito e reuniões de unidades;
  • Fazer campanha Marcelo: será zero? – questionando o reajuste zero e a política de arrocho;
  • Construir carta aberta a população para discutir a responsabilidade pela crise, reafirmar compromisso com a defesa do serviço público e denunciar o zero;
  • Realizar reunião com demais entidades do campus para discutir organização da agenda de lutas; e
  • Estabelecer Fóruns para discutir com categoria a situação e os rumos das universidades paulistas, no contexto do desmonte.

 

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