10ª edição da “Mostra Luta!”

De 13 a 28 de outubro acontece a 10ª edição da “Mostra Luta!” que apresentará ao público uma extensa programação de atividades gratuitas em vários espaços públicos de Campinas.

O evento traz o tema “Proletários do Mundo, Uni-vos”, que visa discutir as lutas sociais da atualidade.

Realizado anualmente e de forma colaborativa e independente, o festival traz exibição e discussão de filmes, música, exposição, teatro, dança, intervenções urbanas, ocupações de espaços públicos, entre outras expressões artísticas.

 

Programação:
13/10
MIS – Museu da Imagem e do Som de Campinas
19h00 – Abertura das exposições
19h30 – “Menino 23”, documentário de Belisário Franca, 2016
A partir da descoberta de tijolos marcados com suásticas nazistas em uma fazenda no interior de São Paulo, o filme acompanha a investigação de Sidney Aguilar e a descoberta de um fato assustador: durante os anos 1930: cinquenta meninos negros e mulatos foram levados de um orfanato no Rio de Janeiro para a fazenda onde os tijolos foram encontrados.
Debate com a presença de convidados

14/10
MIS – Museu da Imagem e do Som de Campinas
19h30 – “Era o Hotel Cambridge”, filme de Eliane Caffé, 2017
Refugiados recém-chegados ao Brasil dividem com um grupo de sem-tetos um velho edifício abandonado no Centro de São Paulo. Além da tensão diária que a ameaça de despejo causa, os novos moradores do prédio terão que lidar com seus dramas pessoais e aprender a conviver com pessoas que, apesar de diferentes, enfrentam juntos a vida nas ruas. 
Debate com a presença de convidados

15/10
MIS – Museu da Imagem e do Som de Campinas
15h00 – “A Farsa: ensaio sobre a verdade” – filme da Cia Estudo de Cena (SP), 2017
O filme, de 21 episódios organizados em três atos e epílogo, fala da memória do Massacre de Eldorado dos Carajás e da trajetória da peça “A farsa da justiça burguesa”. Um experimento sobre arte, política e memória popular.
Debate com a presença do diretor, Diogo Noventa.

19h00 – “Recado para o mundão”- documentário de Diogo Noventa (SP), 2016
Morte, cultura, violência, relações familiares e amorosas na voz de jovens privados de liberdade nas Fundações CASA de São Paulo, que através de um dispositivo de câmeras de segurança e usando máscaras, enviam seu recado para o mundão. 
Debate com a presença do diretor

16/10
MIS – Museu da Imagem e do Som de Campinas
“100 anos da Revolução Russa de 1917”
19h30 – “10 dias que abalaram o mundo”- documentário, 1967
Uma produção anglo-soviética,baseada no livro homônimo de John Reed, feita para a TV, traz imagens de época e algumas cenas retiradas de Outubro (1927), de Serguei Eisenstein, além de cenas recriadas especialmente para o documentário. A narração original é de Orson Welles. (1h16)
Debate com a presença de Augusto Buonicore, historiador e secretário geral da Fundação Maurício Grabóis

17/10
MIS – Museu da Imagem e do Som de Campinas
“Os 10 anos da Mostra Luta!”
19h00 – Especial curso DOC 360º – Aula Aberta
Roda de conversa coordenada por Juliana Siqueira e Batata, com a presença de organizadores da Mostra Luta! e convidados

18/10
MIS – Museu da Imagem e do Som de Campinas
“Os sindicatos e o Golpe no Brasil”
19h00 – Chão de Fábrica; Documentário de Renato Tapajós (2017)
Chão de Fábrica é uma série documental televisiva de 13 episódios sobre a história do Novo Sindicalismo brasileiro, produzida pelo Laboratório Cisco, dirigida por Renato Tapajós e com narração de Zé de Abreu (primeiro episódio -17m)
Debate com a presença de vários sindicalistas de Campinas.

19/10
Arquivo Edgard Leuenroth / UNICAMP
14h30 – “1917, a Greve Geral”; documentário de Carlos Pronzato, 2017
O documentário busca as origens da greve de 1917, uma das mais longas e importantes de São Paulo e do Brasil, e discute momentos históricos, a trajetória dos trabalhadores e a greve diante da situação cem anos depois. (60m)
Debate com a presença do diretor.

MIS – Museu da Imagem e do Som de Campinas
19h00 – “Direitos Humanos na resistência à indireitação planetária”
Roda de conversa coordenada por Paulo Mariante, presidente do Fórum Municipal de Defesa dos Direitos Humanos e Cidadania de Campinas, grupo Identidade e convidados.
“SANDRA PRESENTE!!!” homenagem a Sandra, mulher guerreira, uma das fundadoras da Associação das Mulheres Guerreiras de Campinas

20/10
MIS – Museu da Imagem e do Som de Campinas
19h00 – “Martírio”, documentário de Vincent Carelli. Uma análise da violência sofrida pelo grupo Guarani Kaiowá, uma das maiores populações indígenas do Brasil nos dias de hoje e que habita as terras do Centro-Oeste, entrando constantemente em conflito com as forças de repressão e opressão organizadas pelos latifundiários, pecuaristas e fazendeiros locais, que desejam exterminar os índios e tomar as terras para si. 2016 (2h42) Debate com a presença de Selvino Kókáj Amaral, primeiro professor indígena da Unicamp (IEL)

21/10
Praça Rui Barbosa – Centro de Campinas
Centro Grupo NATO, de Campinas, apresenta Teatro Fórum- PEC´s do Fim do Mundo

MIS – Museu da Imagem e do Som de Campinas
15h00 – “Se a escola fosse nossa – A luta dos estudantes secundaristas das ocupações à greve geral de 2017”
“Acabou a paz, isto aqui vai virar o Chile”, documentário de Carlos Pronzato, 2015
No final de 2015, estudantes secundaristas se mobilizaram contra a proposta do governo paulista de reformulação da rede estadual de ensino de São Paulo. Nãoconcordavam com a imposição vertical do projeto, considerando-o arbitrário, além de nãobenéfico para a classe estudantil. Em resposta, iniciaram manifestações de rua, culminando com a ocupação de escolas estaduais como uma forma de luta, estratégia influenciada pelos estudantes secundaristas chilenos que fizeram o mesmo em 2006. (60m)
Debate com a presença do diretor, Eduardo Vinagre (Professor da Rede Estadual), Tuany Cristina (Ocupação Eliseu Narciso), Carol Ynara (Ocupação Carlos Gomes), Nathalia Rodrigues (Ocupação Dom Barreto) Madu Lopes (Secundarista E.E Carlos Gomes) e mediação de Isabela Gonçalves.

18h00 – Sarau: Batalhas de poesia + Bandas: Pública, Ponto Oeste, Trupe, Kabbalah e Nêgo
Mantra + Grupo de Teatro Fora dos Trilhos + Grupo Aos Brados e apresentação de Drags

22/10
Comunidade Nelson Mandela
10h00 – “Fragmentos de cidade agrária – recortes cênicos sobre a relação do homem e a cidade”- Grupo de Teatro Carcaça, de Campinas

Casa de Cultura Tainã
15h00 – Comunicação em tempos de Golpes: Por onde devemos caminhar?!
Roda de Conversa sobre Comunicação Social
17h00 -“Candombê, Comparsas e Mocambos” – documentário de Alceu José Estevam, 2017 Contextualiza a passagem do Grupo Nación Zumbalelé, companhia de comparsa de candombê, sediada na cidade balneária de Salinas, no Uruguai, que realizou na Casa de Cultura Tainã várias oficinas culturais divididas entre construções de tambores, dança e percussão, organizadas pelos artistas e ativistas culturais Gustavo Fernandez e Camila Ocampo Albarenque.
Entrevistas, bailados, sonoridades percussivas, mesclando com as lutas dos movimentos de ativismo político-cultural, tanto da Rede Mocambos como da Nación Zumbalelé, que reúne povos afro latinos americanos, para a construção de “ uma cultura de paz e do jeito que queremos”, é o fio condutor de documentário. E também tem o caráter de salvaguardar as ações desta grande rede de produções colaborativas espalhadas na América Latina. (20m)
Debate com a presença do diretor.
18h00 – Lançamento da revista da AEESSP
Anais do XIX Congresso Mundial de Educadores e Educadoras Sociais
19h00 – Encontro Musical com TC, Laila, Grupo Urucungos, Puítas e Quijengues e Baque Mulher

25/10
MIS – Museu da Imagem e do Som de Campinas
19h00 – Abertura da exposição fotográfica “ReExistir”
Debate com as fotógrafas do Coletivo Feminino Carolinas: Cíntia Antunes, Fabiana Ribeiro, Gabriela Zanardi , Sandra Lopes e convidad@s

28/10
Sala dos Toninhos – Estação Cultura
20h00 – Peça de teatro “Noites Árabes” – Grupo de teatro Vila 8, de Campinas
Direção de Eduardo Okamoto, dramaturgia de Isa Kopelman, música de Marcelo Onofri e atuação de Cadu Ramos, Lucas Marcondes, Tess Amorim, Vanessa Petroncari e Virgílio Guasco.
Cinco atores sobre um tapete: um louvor às narrativas. Noites Árabes evoca o antigo hábito humano de narrar histórias traçando um paralelo entre as espantosas histórias que Sahrazad conta durante “Mil e Uma Noites” para se manter viva e relatos contemporâneos de guerra de palestinos na Faixa de Gaza. Os atores-narradores se revezam para recontar o mito de Sahrazad e histórias que espantosamente conseguiram escapar de um lugar de confinamento.
Ao contrário dos corpos, as palavras atravessam territórios e eras, transformando-se em força vital mantenedora da sobrevivência humana. Debate com o grupo após a apresentação.

A mostra é organizada por diversos Coletivos Populares e conta com o apoio do STU.

 

 

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