Desastre ambiental em Mariana desmascara a face mais cruel das privatizações

A maior tragédia ambiental já registrada na história brasileira aconteceu no último dia 5 de novembro, com o rompimento de duas barragens na cidade de Mariana (MG) que liberaram mais de 62 milhões de metros cúbicos de rejeitos de minério de ferro com altas cargas de resíduos tóxicos que estão provocando mortes e devastação de vidas, cidades, rios e de toda fauna e flora que encontram pela frente até chegar ao mar no estado do Espírito Santo.
Não há, até o momento, nenhuma previsão do tamanho e da extensão de tal desastre e de suas consequências para a região. Todas as estimativas são de proporções gigantescas e consequências inestimáveis.
A empresa responsável por esta obra e, consequentemente, pelo desastre chama-se Samarco e é controlada pela Vale, empresa privatizada a preço de banana no governo de FHC, que tem feito todos os esforços para tentar livrar-se de quaisquer responsabilidades com os danos causados, e conta com a colaboração de parlamentares e veículos de comunicação financiados por ela para acobertar os danos dessa tragédia.
A diretoria do STU é amplamente solidária com as vítimas deste desastre e estará promovendo atividades de solidariedade aos atingidos por este crime ambiental e buscará ampliar o debate sobre o fato com especialistas para promover uma reflexão e ações coletivas em defesa do meio ambiente. Além disso, a diretoria do STU denuncia mais essa face desumana da busca incessante pelo lucro, acima da vida humana e do meio ambiente, que o capitalismo privatista gera.

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